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Beatriz Rego Professores e funcionários da Escola Técnica (Etec) do Centro Paula Souza da unidade de São Sebastião aderiram à greve estadual que está reivindicando reajuste e aumento salarial ao Governo do Estado, ao todo 20 professores e seis funcionários concursados participam do movimento. Segundo alguns professores, o governo havia proposto um reajuste de 11%, que foi negado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps). Conforme informação divulgada, ontem, pelo Sinteps, o governo decidiu abrir espaço para negociações com o Sindicato, reconhecendo assim a existência e a força da greve. O professor de Geografia, Wellington Aquino dos Santos, disse que a greve pretende ser estendida até que as reivindicações dos funcionários e professores sejam atendidas, “depois que a greve começou, o governo ofereceu 11% de aumento, mas esse reajuste não supre a defasagem salarial que enfrentamos no momento, precisamos lutar por nossos direitos, a educação precisa ser valorizada no nosso país. São cinco anos sem nenhum tipo de reajuste”. A funcionária administrativa Ana Beatriz declarou que não existe plano de carreira para os funcionários, “nosso plano de carreira e de reajuste é de 5% a cada 3 anos, que dá uma média de R$ 30. Isso é uma vergonha, todas as coisas aumentam de preço e como podemos sustentar nossa família se nosso salário não acompanha nem a inflação”, questiona a funcionária. De acordo com Ana Beatriz, o posicionamento do poder público precisa ser modificado diante da educação, “o quadro do Brasil na educação precisa ser repensado. Tem professor que é apaixonado pelo que faz, mas as condições oferecidas pelo governo são subumanas. Apenas essa manifestação não será suficiente para que o professor e todos os profissionais envolvidos na educação sejam valorizados, mas já é um começo”. O professor de História, Rodolfo Martins, contou que nesta sexta-feira, todos os professores e funcionários, que aderiram à greve, irão para São Paulo participar de uma manifestação reivindicando melhorias para a classe. “Além dos baixos salários, nosso vale refeição é de R$ 4. Pra quem tem que dar aula a manhã toda e a tarde toda, com apenas R$ 4 não é humano, aqui mesmo, dentro da escola o preço do almoço é de R$ 8”, lamenta Rodolfo. fonte: http://www.imprensalivre.com.br/ |
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
Matéria sobre a nossa greve no Imprensa Livre
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